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19/12/2022
Uma das principais doenças de solo que ataca os tomateiros é a murcha bacteriana, causada pela bactéria Ralstonia solanacearum, trazendo sérias implicações epidemiológicas e consequências econômicas em campos comerciais de cultivo de tomate, o que limita a capacidade produtiva e a sustentabilidade do negócio das espécies hospedeiras afetadas. Como alternativa para proteger a planta e aumentar o vigor e produtividade da lavoura, os agricultores começaram a utilizar o porta-enxerto.
“O uso de porta-enxertos comerciais no cultivo de tomates tem se popularizado por conferir ganhos à lavoura. A enxertia -- como é conhecida a técnica -- é um método de propagação que consiste na fusão dos tecidos de duas plantas diferentes, cuja finalidade é explorar as características desejáveis de cada uma”, explica Daniela Augustinho, gerente de marketing da Seminis. “De uma forma geral, a parte inferior (porta-enxerto) contribui com as raízes e é responsável pelo suporte da planta, pela absorção de água e nutrientes e pela adaptação às condições de solo e substrato”, diz.
Para conter a propagação da doença nos tomateiros, uma medida de alta eficácia é a utilização de porta-enxertos de tomate com elevada tolerância a determinados biovares da Ralstonia solanacearum, que é conhecido por ser um patógeno habitante do solo, persistindo por vários anos, e que apresenta grande diversidade genética, bioquímica e de virulência. A bactéria penetra a planta a partir do sistema radicular por meio de feridas ou aberturas naturais, que acaba levando a planta à morte.
Um exemplo de porta-enxerto generativo que tem apresentado bons resultados no manejo dessa doença é o Shincheonggang, produto exclusivo da Seminis, segmento de hortifrúti da Bayer. Ele apresenta também resistência à raça 3 da murcha-de-Fusarium e a nematoides formadores de galhas, problema comum em diversas culturas além do tomate, sendo ideal para o manejo integrado de diferentes doenças e pragas.
Além do Shincheonggang, a Seminis possui um portfólio de porta-enxertos desenvolvidos para atender as diversas necessidades dos produtores, com opções para aqueles que precisam de mais vigor, como o porta-enxerto vegetativo Multifort, e para os que precisam de um equilíbrio entre vigor e tolerâncias a doenças de solo, como é o caso do Gumgang.
“A idade ideal para a enxertia é de 18 a 30 dias após a semeadura, dependendo da técnica adotada e condições climáticas. Outra excelente característica é que ele proporciona melhor manejo fitossanitário das doenças de solo, adotando uma maior segurança quando feito dentro de um programa de manejo integrado. Isso possibilita o cultivo de tomates dentro dos padrões comerciais, aumentando a lucratividade do produtor”, destaca a executiva.
Para dar suporte ao produtor que tem interesse em adotar a tecnologia de porta-enxertos de tomate para a lavoura, a Seminis conta com uma equipe técnica espalhada por todo o Brasil: link. E para conhecer o portfólio de porta-enxertos da Seminis, acesse link.
Fonte: Assessoria de Imprensa Bayer - Jeffrey Group
Fonte: Assessoria de Imprensa Bayer - Jeffrey Group