A safra da cana da Alcoeste roda para concluir a moagem em mais 300 mil toneladas aproximadamente e a empresa já planeja preparar a indústria, na entressafra, visando começar a temporada seguinte mais cedo. 100% de etanol, como na atual e na passada, aproveitando ao máximo a flexibilidade da unidade moderna localizada em Fernandópolis (SP).
E a safra 20/21, da empresa de Luís Arakaki, já tem um número: mais 10% de cana, elevando a moagem a 2,2 milhões de toneladas. "Tivemos uma ganho de produtividade com a mesma área de corte", conta o diretor-presidente desse grupo familiar que planta em torno de 30 mil hectares de cana.
Este ano, a maioria dos talhões, que serão cortados em 2020, apresentou produtividade superior a 85 toneladas/ha.
O ganho da temporada atual, sobre as 1,722 milhões/t de cana da passada, foi proporcional ao clima. A 18/19 foi muito castigada pela seca prolongada entre maio e setembro.
No acumulado do ano, a Alcoeste, segundo Arakaki, produziu 140 milhões de litros de etanol e 200 e pouco milhões fecharão a safra até começo de dezembro, quando a empresa encerrará as operações.
"O etanol está novamente num ótimo momento, mas não creio que há espaço para novos aumento", explica o diretor-presidente da empresa, que completa: "Diferente do ano passado acho que este ano não vai ter espaço de subir tanto o preço do etanol pois acho que com gasolina em torno dos R$ 4,00 estamos quase no teto".
Alcoeste comunitária
Uma das características mais marcantes da Alcoeste vem da sua interação com a comunidade, coisa que poucas empresas, mesmo de estrutura familiar e dependentes das suas regiões promovem.
A empresa da família de Luís Arakaki, que também é vice-presidente da UDOP, atua em várias frentes, desde a distribuição regular de mudas para o reflorestamento da mata ciliar do Ribeirão Santa Rita, como o patrocínio de programas sociais, entre os quais a Orquestra de Sopros de Fernandópolis.