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30/03/2021
A decisão de se tornar vegetariano ou vegano tem crescido muito nos últimos tempos. O último levantamento do IBOPE Inteligência sobre o tema, em 2018, apontou que cerca de 29 milhões de brasileiros não comem carne, o que representa 14% da população. Ainda, o Censo do Mapa Veg, que é constantemente atualizado e mapeia o crescimento do Vegetarianismo e Veganismo no Brasil, mostra que, hoje, 31 mil pessoas se enquadram na categoria vegetariana, vegana e simpatizantes, correspondendo a 19.051, 9.400 e 2.549, respectivamente.
Essa mudança no comportamento do consumidor fez com que empresas de alimentos adotassem linhas inteiras voltadas aos segmentos plant-based ‘sem carne e sem origem animal’ e ainda buscassem por certificações que validassem que o processo produtivo da marca está de acordo com os valores do movimento. É o caso da Vapza Alimentos – empresa que produz alimentos embalados a vácuo e cozidos a vapor, que, em 2019, recebeu a Certificação Vegan Internacional, emitida pela Vegan Society que comprova a procedência vegana nos produtos da marca.
Welinton Milani, presidente da Vapza, fala sobre a importância de adquirir o selo e de como a empresa se preparou para essa mudança gastronômica e social. “Ser certificado internacionalmente como uma indústria que está atenta ao movimento é muito importante para a conquista de novos clientes e para abrir novos mercados a nível mundial. O veganismo e o vegetarianismo já possuem adeptos em diversos países, e isso potencializa nosso espaço comercial”, ressalta.
“A Vapza entende que o conceito de não ter procedência animal deve vir desde o primeiro momento e, por isso, a linha que produz esses itens é totalmente separada de outras que não têm a mesma particularidade. Ou seja, apenas vegetais e grãos são manuseados nesse local, permitindo à indústria a produção e venda de feijão, quinoa, soja, batata, beterraba, entre outros, que são destinados aos veganos, vegetarianos e simpatizantes desse lifestyle”, afirma Milani.
Atualmente, a Vapza conta com 36 produtos veganos e nove orgânicos, sendo que esses podem constar com essas características juntos no mesmo item ou separadamente.
Bem-estar associado ao não consumo de carne
O Dia Mundial Sem Carne é mundialmente celebrado em 20 de março, data instituída em 1985 pela Farm Animal Rights Movement (FARM), que motiva as pessoas a substituírem as refeições do dia por uma opção vegana ou vegetariana.
De acordo com a Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB), existem quatro principais razões para adotar o vegetarianismo. São elas: ética, saúde, meio ambiente e sociedade. A segunda, por exemplo, é pautada no fato de que, em 2013, um grupo de pesquisadores da Universidade de Oxford, no Reino Unido, divulgou que vegetarianos têm 32% menos de chance de ter doença cardíaca se comparado aos que consomem carne e peixe. Nesse estudo, 45 mil pessoas foram entrevistadas.
O veganismo, por sua vez, se ampara ainda mais nos conceitos éticos de não consumir nada de procedência animal o que, de acordo com alguns estudos, melhora até mesmo o emocional dos adeptos. Um levantamento da Complementary Therapies in Medicine, revista médica bimestral que estuda terapias complementares e alternativas, estudou a qualidade de vida de pessoas que experimentaram essa dieta durante três semanas. Dos 107 participantes, 18,6% notaram que a ansiedade diminuiu, 16,4% que essa mudança ocorreu com o estresse, e que, de modo geral, a qualidade de vida melhorou 11,5% impulsionada principalmente pelo componente mental.
Fonte: Assessoria de Imprensa Vapza Alimentos - Grupo Excom Comunicação
Fonte: Assessoria de Imprensa Vapza Alimentos - Grupo Excom Comunicação