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30/06/2021
As quebras de produtividade na safra 2020/2021 do milho, principalmente pelo atraso das chuvas no Sul do Brasil, foram intensificadas pela incidência da cigarrinha (Dalbulus maidis) na região. Segundo o levantamento realizado pelo Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná) e pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), a praga esteve presente em 48% dos municípios paranaenses no ciclo, uma incidência bem maior do que nos últimos anos no Estado.
Para o agrônomo de Desenvolvimento de Mercado especialista da Bayer, Paulo Garollo, este cenário deve se repetir na safra 2021/2022, caso o produtor não faça o manejo preventivo. "A presença da cigarrinha pode ocorrer desde os primeiros estágios de desenvolvimento do milho, já que ela pode migrar de um ciclo para o outro por meio do que chamamos de ‘ponte verde’. Quanto mais cedo a planta for atacada e infectada por doenças transmitidas pela cigarrinha, maiores serão os danos causados à lavoura", explica o especialista.
Para ajudar o produtor a ser mais assertivo no manejo da praga e mitigar maiores perdas na produção do grão, a Bayer desenvolveu o Esquadrão de Combate à Cigarrinha para as lavouras do Paraná, Santa Catarina e do Rio Grande do Sul. A iniciativa piloto de monitoramento, que será realizado em parceria com a agtech Farmbox e CGM Monitoramento, visa criar uma rede colaborativa de dados sobre a praga, que entregará mapas regionais da presença de cigarrinha e de plantas sintomáticas na safra 21/22.
"O monitoramento é a chave para evitar os danos causados por pelo inseto. O foco da iniciativa é auxiliar o produtor a resolver um grande problema, que está impactando significativamente a rentabilidade do milho, principalmente no Sul do país. Com os dados gerados por meio do Esquadrão, o agricultor poderá realizar o manejo da praga no tempo, com economia, proteção eficaz ao seu negócio e sustentabilidade", explica Rodrigo Nuernberg, diretor de negócios de milho da Bayer para a região Sul.
O trabalho começa com uma visita de georreferenciamento do talhão, que, posteriormente, recebe a equipe técnica para o monitoramento. As visitas são realizadas em intervalos de 7 a 10 dias ao longo do ciclo da cultura. "Com a inspeção da lavoura é possível entender qual ou quais pragas estão ocorrendo no campo, estimar a densidade populacional e danos causados por essas pragas, além de estimar a ocorrência do controle natural. Quando a presença do inseto é detectada, o time de campo recebe os dados gerados e consegue aconselhar o produtor com o manejo mais assertivo", comenta Renato Xavier Silva, gerente de Sucesso do Cliente da Farmbox.
A cigarrinha é um inseto-vetor, ou seja, não causa danos expressivos diretamente, mas de forma indireta. O problema é causado quando a praga, durante o processo de alimentação, desempenha o papel de transmissora dos patógenos causadores dos enfezamentos pálido e vermelho do milho. As perdas podem ultrapassar 70%, principalmente quando se utiliza um híbrido sensível ao complexo.
"Os produtores precisam estar conscientes de que a adoção de uma única estratégia de manejo, de modo isolado, não é suficiente. Por isso, para reduzir e prevenir a manifestação da praga nas lavouras, é necessário manejar a cigarrinha do milho praticando o Manejo Integrado de Pragas (MIP), considerando o monitoramento, o uso de híbridos de milho com maior tolerância aos enfezamentos e as medidas de controle químico", ressalta Garollo.
Plataforma de capacitação técnica
Para auxiliar ainda mais profissionais no campo a ajudarem o produtor na tomada de decisão para o manejo correto da cigarrinha do milho, a Bayer, em parceria a DOT digital group e a Geração Agro, lança um programa educacional on-line e acessível para técnicos de todo o Brasil. O curso "Manejo da Cigarrinha na Cultura do Milho" tem o objetivo de capacitar mais de 700 profissionais até o final deste ano, ensinando sobre as boas práticas agrícolas para o manejo da praga. Os interessados podem resgatar o serviço por meio do programa de relacionamento e fidelidade da empresa, o Impulso Bayer.
Durante o curso, os alunos terão acesso a informações, elaboradas pela Bayer, junto à consultoria Geração Agro, como: fatos recentes que envolveram o avanço da doença, o patógeno (como ele interfere na fisiologia da planta), a cigarrinha (vetor do problema), como identificar (reconhecer os sintomas), o prejuízo (simulações e cases de produtores que tiveram o enfezamento) e como ajudar seus clientes (passo a passo prático para o profissional ter participação ativa e preventiva junto do produtor).
Para auxiliar os participantes a terem um melhor entendimento do conteúdo de forma rápida, interativa e acessível, o curso estará disponível via WhatsApp, por meio de uma ferramenta de chatbot, desenvolvida pela DOT digital group. O acesso será na própria rede social, direcionado por meio de uma árvore de decisões. Ao obedecer ao comando indicado, o aluno receberá o conteúdo. Os participantes poderão acessar o treinamento remotamente, a qualquer hora do dia e receberão um certificado ao final.
Fonte: Assessoria de Imprensa Bayer - Jeffrey Group
Fonte: Assessoria de Imprensa Bayer - Jeffrey Group