Digite o que procura
03/12/2012
A Edra do Brasil comemorou na última quarta-feira (28), 38 anos de pioneirismo em fibra de vidro. A empresa foi fundada pelo sócio-diretor André Reynier, que já trabalhava com fibra de vidro desde sua adolescência, e atualmente gera cerca de 400 empregos diretos. “Quando eu tinha 15 anos e morava na Suíça, testava a fibra de vidro em vários lugares, a partir daí não parei mais”, conta Reynier. Hoje, a Edra é pioneira no mercado de fibra de vidro e líder no mercado de etanol e açúcar, além de ter forte participação nos mercados de saneamento, indústrias químicas, petroquímicas, farmacêutica, irrigação, papel e celulose, alimentícia e bebida. “A Edra possui uma posição sólida no fornecimento de produtos e serviços para o setor sucroalcooleiro e nos últimos anos tem se consolidado cada vez mais nos mercados de petróleo e gás e de saneamento”, comentou Luiz Pena, diretor comercial da empresa. Atualmente, o segmento offshore representa 17% dos negócios da Edra, mas a perspectiva é de que no próximo ano esse percentual fique em torno 24,5%. “Com as movimentações do segmento esperamos que sua a participação dos negócios da empresa tenha uma alavancada no próximo ano. Já temos uma maturidade muito grande no setor de açúcar e álcool e esperamos com os investimentos no setor de petróleo e gás, aumentarmos nossa participação, ganhando confiança e gradativamente adquirindo mais know-how neste segmento de mercado. Além disso, não fornecemos diretamente às plataformas, mas também para empresas que fornecem sistemas para as plataformas e que precisam de nossos tubos para parte específica do processo”, explica Pena. O setor de saneamento também apresenta boas perspectivas. “Esse mercado gera um volume de negócios de cerca de R$ 30 bilhões anuais em saneamento. Por isso, a Edra vem se preparando nos últimos anos para atender a forte demanda. “Vimos um crescimento elevado na procura e fornecimento de estações de tratamento de água (ETA). Por isso, buscamos atender este setor através do fornecimento de estações de tratamento completas ou em módulos. Tanto que neste já cumprimos nossa meta e passamos a investir em tecnologia e tubulações de grandes diâmetros para saneamento básico também”, comenta Ciro Zanatta, diretor da Edra, que atua no fornecimento de estações de tratamento de água em PRFV (Plástico Reforçado em Fibra de Vidro) com vazão de até 150 litros por segundo. “Por isso, investimos na construção de uma nova fábrica, que terá uma capacidade produtiva de 200 km de tubos de grande diâmetro (de até 2600mm) por ano e representará um acréscimo de 25% a 30% da capacidade produtiva total da empresa”, explica. No mercado externo a empresa também vem se consolidando com o fornecimento de tubos para o Paraguai e Angola e tanques para o México. “Isso é fruto de um esforço de anos. Só para se ter uma ideia, eu dei início à negociação para o fornecimento e instalação dos tubos para o Paraguai há 15 anos, que posteriormente foi assumida pelo Coord. de vendas Jorge Zanatta e Marcelo São Pedro. Aliado ao trabalho comercial, tivemos um forte trabalho da equipe e de engenharia da Edra para atender as exigências de um mercado que é diferente do nosso”, contou Ciro Zanatta, diretor da Edra. A empresa fornecerá 100 km de tubos para um aqueduto na região dos Chacos que serão instalados pela Metro, empresa coligada da Edra. Para isso, a Edra levará seus equipamentos ao Paraguai. “Faremos isso através de uma parceria com a Tigre Paraguai que irá fornecer os tubos PVC enquanto a Edra fará o reforço com fibra de vidro. Com essa join-venture esperamos reforçar nossa atuação no país e expandi-lo para outros países da América do Sul”, finalizou Ciro Zanatta. As perspectivas são que essa parceria se estenda e amplie ainda mais a atuação da Edra na América Latina. “Temos a perspectiva de abastecer, além do Paraguai, a Argentina e o Uruguai, países em que já temos vários projetos em estudo. No próprio Paraguai, o projeto que está sendo feito representa apenas 10% do que ainda precisa ser feito em termo de saneamento, pois ainda há a necessidade de fazer as derivações que vão abastecer os vilarejos da região dos Chacos”, finaliza Zanatta.Fonte: Da Redação
Fonte: Da Redação