Um estudo conduzido pela Zoetis em 2021 e 2022 apresentou a evolução da circovirose suína em granjas de sete estados do país. O PCV-2a, prevalente em outros anos, perdeu força e não foi detectado em nenhuma das amostras coletadas. Os resultados apontaram que o PCV-2b e PCV-2d é o prevalente nas granjas de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Minas Gerais, Mato Grosso, Goiás e Distrito Federal.
Dos 260 animais testados, 41,5% apresentaram simultaneamente a presença dos genótipos B e D do circovírus. Já 34,6% das amostras registraram a presença do genótipo B e 6,2% o D. A coleta de DNA das amostras foi realizada com o kit de extração de DNA mini spin (Kasvi, Brasil).
“A prevalência da circovirose no mundo mudou e o Brasil também acompanhou essa tendência. Apesar do controle da doença, por meio da vacinação, o vírus sofre mutações/recombinações e deve continuar sendo combatido com novas soluções” diz o Coordenador do estudo e Assistente Técnico de Suínos da Zoetis, Kairon Franz.
O animais coinfectados com os genótipos B e D apresentaram sintomas mais graves do circovírus. “O PCV2, vírus que causa a circovirose, pode afetar negativamente o ganho de peso diário e a conversão alimentar, e atuar de forma sinérgica com outros agentes infecciosos primários ou secundários presentes nos plantéis”, destaca Franz.
Os resultados do estudo foram apresentados no 15º Simpósio Internacional de Suinocultura – SINSUI 2023, entre os dias 9 e 11 de maio. O evento reúne produtores e especialistas para discutir as novas tendências da suinocultura e aprimorar o segmento no país.
Sobre a circovirose
O circovírus é uma das infecções virais mais difundidas na suinocultura, com notável impacto financeiro atingindo morbidades de 70 a 80% e mortalidades de 4 a 30%. Esses índices são desafios importantes dentro das granjas, pois trazem impacto direto na rentabilidade do suinocultor.
Fonte: Assessoria de Imprensa Zoetis - Little George