A geração de empregos na citricultura segue em ritmo crescente. De acordo com os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), compilados pela Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), de julho a setembro de 2021, período que marca o primeiro trimestre da safra 2021/2022, a produção de laranjas gerou 11.469 novos postos de trabalho, um crescimento de 8,6% ante o mesmo período no ano passado. O número corresponde a 6,18% dos 185.677 postos de trabalho gerados pela agricultura no Brasil no período.
Só no Estado de São Paulo a laranja foi responsável pela geração de 10.296 empregos no primeiro trimestre da safra 2021/2022, o que representa uma participação de 10,75% no total de vagas geradas pela agricultura no Estado. “Embora seja um setor com escala industrial, muitos processos da citricultura como a produção de mudas, colheita, seleção de frutas, etc são feitas de forma praticamente artesanal. Essa característica faz com que o setor seja um grande gerador de empregos”, avalia o diretor-executivo da CitrusBR, Ibiapaba Netto. “Estamos falando de empregos formais com todas as proteções legais para os nossos colaboradores”, diz.
Quando se observam os dados referentes ao mês de setembro de 2021, a cadeia produtiva da laranja foi responsável pela geração de 2.957 empregos no Brasil, um crescimento de 13% na comparação ao mesmo período do ano anterior, quando foram gerados 2.597 postos de trabalho. “Esses empregos geram um grande impacto nas cidades no interior, pois são uma opção de trabalho importante, que oferece todas as proteções e benefícios previstos na legislação e que ajudam a movimentar a economia das cidades”, pondera Netto.