O cultivo de arroz, milho primeira safra e soja estão adiantados e avançam nas regiões produtoras mais representativas do país, como mostra a publicação Progresso da Safra. Produzido pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o documento traz a evolução semanal da produção de grãos com informações sobre os percentuais de plantio e colheita das principais culturas.
Com o plantio dentro da janela ideal, o agricultor tende a encontrar uma menor possibilidade de adversidades climáticas, que coincidam com as fases mais sensíveis das culturas, reduzindo, desta maneira, as probabilidades de quebra de safras.
Para a oleaginosa, o índice de plantio chega a 69,5% na segunda semana de novembro contra 65,3% registrado no mesmo período do ano passado. Apesar do cultivo ter atrasado devido às condições climáticas não favoráveis, o ritmo da semeadura foi recuperado com o início das chuvas. Enquanto Mato Grosso, principal estado produtor do grão, registra 92,3% da área já plantada da safra 2020/21, o percentual verificado em Mato Grosso do Sul é de 87,5% .
No caso do milho, o país já apresenta o plantio iniciado em 56,6% da área. O Paraná é o estado que apresenta maior percentual, com 96% da semeadura já concluída. Mas é no estado de Minas Gerais que o plantio está mais acelerado, se comparado com a safra passada. Enquanto nos primeiros 13 dias de novembro de 2019 os agricultores mineiros tinham plantado cerca 40% do grão, neste ano, o índice chega a 75%. No Rio Grande do Sul, apesar dos bons índices, o avanço da semeadura e o desenvolvimento têm sido prejudicados devido à falta de umidade, consequência dos efeitos causados pelo fenômeno La Niña.
Para o arroz o avanço é registrado nos dois principais estados produtores do país. Se em Santa Catarina já ultrapassa o percentual de 95% do produto, no Rio Grande do Sul cerca de 85% da área está com o plantio realizado. Contrário do que se verifica em Tocantins e em Goiás. Nos dois estados, a semeadura está atrasada.
O acompanhamento semanal da produção realizado pela Companhia tem o intuito de auxiliar na formulação das políticas agrícolas e de abastecimento, e ainda de subsidiar os produtores rurais em suas tomadas de decisão.