Com o intuito de auxiliar o agricultor a minimizar riscos e enfrentar o impacto da geada na produção do café, a Corteva Agriscience lança uma websérie de quatro episódios com orientações práticas sobre o manejo do cafezal durante o período histórico de ocorrência de geadas no País. Os vídeos contam com a participação de Luis Guilherme Bergamin, gerente de Agronomia da Corteva.
O primeiro episódio destaca que é recomendado intervir o mínimo possível na lavoura nesta fase, retirar folhas e galhos deixa a planta mais exposta e o risco de uma nova geada pode ser ainda pior. É necessário esperar de 30 a 60 dias após a ocorrência da geada para avaliar a dimensão dos prejuízos. Além disso, quanto mais material for deixado para a próxima safra é melhor para a produtividade do cafezal.
O segundo capítulo informa que a decisão do que fazer deve ser tomada em função da magnitude da morte dos tecidos nas lavouras. Caso seja necessário fazer a poda, a regra é: quanto menos cortar, melhor. Também são detalhados os vários tipos de poda, de acordo com cada situação. Já o terceiro episódio explica o que é a geada e quando ela ocorre. Além do orvalho congelado na superfície, a geada causa o congelamento da água no interior da planta, destruindo as células, e a temperatura de dois graus celsius negativos é letal ao cafeeiro. Segundo o histórico desde 1890, a frequência de geadas muito severas, como essa, é vista a cada 30 anos. Severas, a cada seis anos, e moderadas, a cada três anos.
Por fim, o último episódio orienta como proceder no médio e longo prazos. Para evitar que a geada afete o cafezal, é preciso realizar o planejamento antes mesmo do plantio das mudas, levando em conta a região, o terreno e o tipo de vegetação. Também são apresentadas dicas de como evitar os riscos de geada nas lavouras de café.