A chegada recente de 18 girafas vindas da África do Sul para o Rio de Janeiro envolveu a atuação de uma equipe de auditores fiscais federais agropecuários (affas) do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O trabalho dos auditores tem o objetivo de evitar a entrada de doenças e pragas no país e garantir que os animais cheguem ao local da quarentena com menos estresse, seguindo as boas práticas empregadas no manejo e transporte, segundo informa o affa, Luis Eduardo da Silva, servidor do Mapa, que atua no Serviço de Fiscalização de Insumos Pecuários e Saúde Animal (SISA/SFA), no Rio de Janeiro. Ele esclarece que a entrada desses animais no país é um momento de grande atenção, porque as girafas são animais suscetíveis ao vírus da Febre Aftosa, do qual o Brasil está livre desde de 2006.
O trabalho de inspeção das girafas envolveu, primeiramente, a equipe do Vigiagro (Unidade de Vigilância Agropecuária Internacional) no aeroporto do Galeão, no Rio. "São eles que fazem a inspeção primária, logo na chegada ao aeroporto. Verificam o status sanitário dos animais, documentação para entrada no Brasil e a situação do transporte", explica o auditor, que acompanhou os animais até o desembarque. Em seguida, foram encaminhados ao quarentenário, local onde ficarão por 15 dias, período preconizado pelo Programa Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (PNEFA). "É importante minimizar o estresse dos animais e assegurar as boas práticas no manejo e deslocamento", reforça o affa e destaca todo o cuidado envolvendo esse processo de importação dos animais, negociado por quase dois anos com a África.
Os auditores continuarão monitorando o quarentenário, a fim de garantir o cumprimento das recomendações de manejo dos animais e seus resíduos, conforme determina o Programa Nacional. "O objetivo maior desse trabalho é resguardar a pecuária nacional da entrada de doenças e assegurar as condições sanitárias ideias e as boas práticas para o bem-estar dos animais", afirma o auditor fiscal.
A pecuária brasileira está mobilizada com o Plano Estratégico do PNEFA. Conforme meta prevista no Plano Estratégico, a expectativa é que todo o país esteja totalmente livre da aftosa sem vacinação até 2026, o que trará mais benefícios econômicos a toda a nação, possibilitando a ampliação da exportação de produtos de origem animal, abertura de novos mercados, redução dos custos na aquisição de vacina e possibilidade de investimento na propriedade rural.
Fonte: Assessoria de Imprensa Auditores Agropecuários - FSB Comunicação
Fonte: Assessoria de Imprensa Auditores Agropecuários - FSB Comunicação