Depois que o ovo é comprado no mercado, o produto dura, no geral, cerca de 15 dias fora da geladeira. A partir daí começa a ficar impróprio para o consumo. Soluções para ampliar sua vida de prateleira já existem. O que faltava era uma que fosse simples e barata. E isso foi feito por três alunas da Escola Estadual Dário Gomes de Lima, da cidade de Flores (PE). Pela inovação, o projeto foi escolhido como um dos finalistas da 19ª edição da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (FEBRACE 2021), que começou no dia 15 e vai até 26 de março pela Plataforma FEBRACE Virtual.
Trata-se de um líquido, feito à base de amido de arroz vermelho, farinha de casca de maracujá, glicerina, ácido acético e água destilada, que, ao ser borrifado no ovo, forma uma fina película em cima da casca, o que diminui a perda de massa e a troca gasosa do seu interior com o ambiente. "Isso reduz as chances de proliferação de micro-organismos e, consequentemente, possibilita que o alimento dure mais. Nos testes com o produto, verificamos que o ovo se manteve próprio para consumo por 28 dias em temperatura ambiente", afirma Jéssica Silva, estudante que desenvolveu o projeto ao lado das colegas Jamily Ferreira dos Santos e Maria Isabel Araújo da Silva
Segundo ela, a proposta é, no futuro, disseminar a receita da fórmula para que qualquer dona de casa possa fazê-la. "Por entanto, isso não é possível porque é necessário empregar uma bomba a vácuo para filtragem final do produto. No entanto, as granjas podem comprar o equipamento e fazer o procedimento sem complicação."
Na FEBRACE, esse projeto é um dos 345 finalistas, desenvolvidos por 716 estudantes de 295 escolas do ensino fundamental, médio e técnico de todo o País, com a participação de 482 professores. Os projetos serão julgados e premiados pela criatividade e rigor científico. A cerimônia de premiação será no dia 27/3 com transmissão pelo Youtube.
Fonte: Assessoria de Imprensa FEBRACE - Acadêmica Agência de Comunicação
Fonte: Assessoria de Imprensa FEBRACE - Acadêmica Agência de Comunicação