Quando se fala em cana-de-açúcar, o Brasil é líder de produção. De acordo com o segundo levantamento da safra 2022/23 da cultura realizado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), foi estimada uma produção de 572,9 milhões de toneladas de cana. Mas, para que os produtores tenham sucesso na colheita, é preciso que fiquem atentos a alguns fatores que podem atrapalhar a produtividade, como a broca da cana-de-açúcar (Diatraea saccharalis), uma espécie de mariposa.
Nesses casos, a lagarta se alimenta do interior dos colmos da planta, provocando perdas significativas no peso e na quantidade de açúcar, além de expor a cana como porta de entrada para microrganismos maléficos. Com isso, há prejuízos não só na produtividade, mas também na qualidade da matéria-prima final, o açúcar.
Segundo dados divulgados pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), essa praga está presente em todas as regiões produtoras de cana e é a mais relevante, pois, a cada safra, calcula-se que cerca de R$ 5 bilhões são perdidos pelo setor em decorrência do ataque de broca. As perdas são distribuídas entre redução da produtividade agrícola, sendo de até 60%, e menor qualidade na extração e fermentação, ou seja, causa perdas de até 40% na indústria.
Christian Menegatti, gerente de culturas da FMC, empresa de ciências para agricultura, explica que as maiores perdas causadas pela broca são: morte de perfilhos na fase inicial da cultura (coração morto), enfraquecimento das plantas, brotação lateral, infecção por fungos oportunistas. “Para controlar essa praga e evitar prejuízos ainda mais graves, deve ser feito um amplo e rigoroso manejo, iniciado com o monitoramento da área e posteriormente, a aplicação de inseticidas químicos associados ou não ao controle biológico, de acordo com a estratégia de manejo determinada pelo Engenheiro Agrônomo responsável”, completa.
Nesse contexto, o Altacor®, inseticida desenvolvido pela FMC, é uma solução eficiente, que proporciona rápido controle e que atua de forma sistêmica e seletiva aos inimigos naturais. Para melhor controle, Menegatti recomenda que o manejo mais efetivo deve ser realizado com a primeira aplicação do Altacor® logo após a identificação de presença da praga na área.
Depois de 45 dias, é necessário realizar um novo monitoramento para verificar a necessidade de nova aplicação. “Nos períodos mais secos, como este das estações mais frias, em que temos longas estiagens, a orientação é que seja realizado o monitoramento com armadilhas a cada 30 dias para avaliar a necessidade de aplicações de controle químico. Dessa forma, haverá manejo eficiente e um canavial produtivo e com qualidade”, finaliza Menegatti.
Fonte: Assessoria de Imprensa FMC - Alfapress Comunicações