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11/06/2021
O Brasil é o maior produtor e consumidor de feijões (Phaseoulus) do mundo, produzindo e consumindo, todos os anos, em torno de 3,4 milhões de toneladas segundo o Instituto Brasileiro do Feijão e Pulses (Ibrafe). Em 2020, o grão que é importante integrante do prato símbolo da nossa cultura gastronômica, teve crescimento de consumo de 10%, mantendo o mercado positivo para os produtores em meio aos reflexos da pandemia do novo coronavírus. Outro fator positivo em 2020 foram as exportações brasileiras do grão: o País atingiu a marca histórica de US$140 milhões nas vendas internacionais.
Para o Brasil continuar com esse grande protagonismo, principalmente no cenário externo que melhor remunera e também o mais exigente, é necessário melhorar a produtividade e a qualidade dos produtos. O feijão é uma cultura que geralmente é produzida no sistema de rotação com outras culturas e que sofre ataque de vários patógenos durante seu ciclo (como nematoides, doenças e pragas). Uma das ferramentas disponíveis aos agricultores são os produtos biológicos e naturais, que têm comprovada eficiência sem deixar resíduos nos alimentos, contribuindo para uma produção cada vez mais sustentável.
De acordo com Éderson Santos, biólogo e gerente de portfólio da Biotrop, com o emprego dos biológicos no manejo integrado de pragas e doenças, é possível mitigar as perdas, reduzindo e até permitindo a substituição de 100% do controle químico. “O bionematicida Furatrop, por exemplo, consegue dar uma rápida resposta aos produtores no combate aos nematoides, contribuindo efetivamente com a saúde da lavoura”, afirma.
O ideal para o manejo biológico é o agricultor planejar desde o início do plantio até o pós-colheita. “As pessoas que adotam os biológicos têm sucesso muito maior, com longevidade, sustentabilidade e rentabilidade. Muitos produtores de feijão que estão utilizando nossas soluções de controle biológico, além de proteger as lavouras também obtiveram elevados ganhos de produtividade, e por isso não abrem mão do uso de nossas tecnologias, diz o Biólogo.
De acordo com o gerente de portfólio da Biotrop, aqueles que cultivam feijão com correto manejo dos biológicos nas lavouras têm um incremento médio de 7 sacas por hectare. Se utilizarmos como exemplo, um agricultor que cultiva o grão em 300 hectares, tendo como base o preço médio de R$262 a saca de 60kg, fazendo controle completo com os biológicos, ele pode ter incremento de R$ 550,2 mil ao fim da safra. “Essa é a média que trabalhamos, mas há produtores que atingiram números bem superiores por ha”, destaca Éderson.
Manejo cauteloso
Entre as variedades mais produzidas e consumidas no Brasil está a phaseolus vulgaris, popularmente conhecida como feijão carioca. Como característica, essa variedade necessita de bastante água no seu ciclo de produção. Além disso, são mais sensíveis às doenças causadas por fungos e bactérias. De acordo com Luís Felipe da Cruz Rodrigues, engenheiro agrônomo e especialista em biológicos da Biotrop, a empresa fornece hoje um pacote completo de soluções para minimizar e solucionar esses problemas.
Pensando na semente, por exemplo, a empresa oferece o Biofree, que melhora a eficiência da adubação. O exclusivo inoculante promotor de crescimento é composto pela combinação de Pseudomonas fluorescens e Azospirillum brasilense. Com ele é possível aumentar a eficiência da adubação de base em até 25%, reequilibrar a biologia do solo e elevar a produtividade das culturas. “Ele é único na combinação da fixação biológica de nitrogênio e a mobilização de fósforo”, diz Rodrigues.
A empresa também oferece o Biotrio, um potente inoculante promotor de crescimento composto por cepas exclusivas de Bacillus subtilis, B. amyloliquefaciens e B. pumilus que potencializam o equilíbrio biológico do solo e a produtividade das culturas.
Segundo o especialista, no caso do feijão irrigado, o produtor deve redobrar a atenção principalmente com a bacteriose. “Pelo sistema de irrigação pode ocorrer uma doença causada pela bactéria Erwinia. Ela entra no feijão e pode até destruir a própria lavoura. O controle dela é quase impossível e, depois de estabelecida a doença, tem que manejar para não piorar. Por isso sempre ressaltamos a importância de fazer o manejo preventivo, principalmente nos cultivos irrigados”, destaca.
Outro grande problema na cultura é a mosca-branca, que pode comprometer muito a produção. Para ajudar nesse manejo, a Biotrop disponibiliza o Bioexos, um bioinseticida de excelência, ideal para o manejo integrado de pragas. Composto por Azadiractina, sua formulação permite a máxima eficiência agronômica, proteção UV do ingrediente ativo e características físico-químicas ideais para diluição e aplicabilidade. Assim, sendo eficaz no controle e no manejo de resistência da mosca-branca, pode ser utilizado em agricultura orgânica, possui modo de ação sistêmica, translaminar e de contato e não deixa resíduos nas culturas.
Fonte: Assessoria de Imprensa Biotrop - Rural Press