As indústrias moageiras processaram 93.478 toneladas de amêndoas de cacau entre janeiro e maio de 2021, um resultado 7,2% superior ao mesmo período do ano passado de acordo com os dados publicados pelo SindiDados e divulgados pela Associação Nacional das Indústrias Processadoras de Cacau (AIPC). Em maio a moagem chegou a 19.409 toneladas, uma aceleração de 57,6% em relação ao mesmo mês do ano passado, que foi fortemente impactado pelo início da pandemia de COVID-19.
Os produtores brasileiros entregaram às indústrias 48.365 toneladas nos primeiros cinco meses de 2021, um resultado 16,5% menor que no mesmo período de 2020. Esse resultado se deve à queda de 15,4% na safra 2020/2021 que se encerrou em abril com 155.691 toneladas. No acumulado do ano, a Bahia produziu 34.735 toneladas, um alta de 29,1%; enquanto o Pará produziu 11.550 toneladas, uma queda de 59,3%.
Já em maio, o recebimento de amêndoas de cacau por parte da indústria foi de 27.188 toneladas, uma alta de 49,3% em relação a maio de 2020. Esse resultado pode ser atribuído ao início da safra temporã, que traz boas perspectivas. “A safra temporã traz a esperança de que a safra 2021/2022 seja melhor do que a safra anterior, que foi muito baixa. Mas precisamos aguardar os próximos meses para ter certeza de que as entradas de cacau continuarão melhorando”, diz a diretora-executiva da AIPC, Anna Paula Losi.
Nos primeiros cinco meses de 2021, as exportações de derivados de cacau cresceram 13,9% para 22.837 toneladas. Para cumprir seus compromissos de exportação, a indústria moageira importou no mesmo período, 30.500 toneladas. Na comparação entre maio deste ano e maio de 2020, as exportações aceleraram 14,9% para 4.718 toneladas. Os principais países compradores dos derivados de cacau foram Argentina, Estados Unidos e Chile, representando, respectivamente, 43,3%, 26,9% e 16,2% dos embarques ao exterior.
Fonte: Assessoria de Imprensa AIPC - Quartetto Comunicação
Fonte: Assessoria de Imprensa AIPC - Quartetto Comunicação