O Brasil caminha para se tornar uma referência mundial em energia renovável. No primeiro trimestre de 2023, o país registrou a maior produção de energia limpa dos últimos 12 anos, como apontam dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Com um cenário promissor, investimentos em energia sustentável também crescem em vários setores, incluindo o agronegócio.
Com o intuito de ampliar o acesso à energia limpa, uma nova usina solar será lançada durante a Agrishow. A proposta do novo projeto fotovoltaico, desenvolvido pela Valley, é de ser uma usina padrão de pronta-entrega, com uma potência de 100 kWp. O produto conta com um layout fixo de duas placas e requer uma área de 1.200 metros quadrados para ser instalado. A produção estimada depende da região, mas varia de 107.000 a 147.000 kWh/ano. Para se ter uma noção, a usina é capaz de produzir energia o suficiente para alimentar um pivô de tamanho médio, ou cerca de 40 residências por ano.
Vale destacar que o processo de concessão e instalação de uma usina solar é feito em etapas, e leva alguns meses para ser concluído. Projetos mais personalizados, que visam grande capacidade de geração de energia, também possuem custos maiores. Sendo assim, a nova usina foi desenvolvida para atender produtores rurais que querem investir em energia renovável, de forma rápida e econômica.
O Gerente Comercial da Ag Solar da Valley, Murilo Risso, explica que hoje, por exemplo, para submeter um projeto de energia solar junto à concessionária, aprovar e instalar de fato a usina, a espera é de a partir de três meses. Esse período se estende conforme a complexidade da demanda.
“É uma solução que iremos manter estocada em nossas principais distribuidoras, para garantir que seja um produto a pronto-entrega. O novo projeto de usina fotovoltaica é flexível, pois se adequa a vários tipos de consumidores, além de ter um custo-benefício alto. No mercado de energia solar, nós falamos muito de payback [retorno], que seria quanto tempo eu vou pagar meu investimento e recuperar o capital inicial investido. Nesse produto, nós tiramos um pouco o foco do payback e passamos a focar na geração de quilowatt/hora.”
Murilo esclarece que a ideia para criar a solução também está atrelada ao cenário técnico do negócio. “Esse tamanho de usina entra no limite da conexão em baixa tensão. Toda e qualquer usina maior que essa precisa entrar na alta tensão e com isso surgem alguns custos para serem cobertos, como cabine, medição em alta, transformadores, entre outros. Desta forma, a nova usina é uma usina no limite da baixa tensão, porém gera um volume interessante de energia”.
Fonte: Assessoria de Imprensa Valley - Na Mídia Assessoria