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08/07/2021
Com o objetivo de ajudar a indústria da aquicultura a criar produções mais sustentáveis de proteína animal, a DSM, empresa global baseada em ciência para Nutrição, Saúde e Vida Sustentável, aponta como a principal solução para reduzir a dependência dos recursos marinhos para alimentação de peixes, o Veramaris®, um óleo à base de algas marinhas e a primeira alternativa viável ao óleo de peixe para fonte de ômega-3 EPA e DHA.
Produzida a partir de apenas duas matérias-primas, algas e açúcar, a tecnologia foi criada em parceria com a Evonik, para produzir ômega-3 EPA (eicosapentaenóico) e DHA (docosahexaenóico) por meio de um processo único de fermentação em grande escala para alimentação dos peixes. A alga converte o açúcar em ácidos graxos ômega-3, que são então concentrados em um óleo rico em ômega-3 EPA e DHA. A solução contém o dobro de ômega-3 EPA e DHA, se comparado ao óleo de peixe tradicional.
"Uma das principais limitações do mercado da aquicultura é a dependência de ingredientes marinhos para alimentar outros peixes, principalmente, o óleo de peixe. No entanto, para atender a demanda do consumo de uma população crescente, será necessário adotar novas tecnologias e práticas dentro dos limites planetários para reduzir ao máximo o impacto nos oceanos", diz Carlos Saviani, Líder Global de Sustentabilidade da DSM. Uma tonelada de óleo de algas Veramaris® é equivalente a 60 toneladas de captura selvagem, ou seja, menos peixes são capturados dos oceanos. Por ano, 1,2 milhões de toneladas de peixes deixam de ser capturados da natureza oceânica com o uso desta inovação.
O óleo de peixe contém os principais ácidos graxos ômega-3 EPA e DHA importantes não apenas para a saúde e o desenvolvimento dos peixes, mas também para o valor nutricional do produto final para consumo humano. Atualmente, os alimentos marinhos representam pelo menos 20% da fonte diária de proteínas para mais de três bilhões de pessoas em todo o mundo, de acordo com a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO, sigla em inglês). "Segundo estudos internos, nos últimos dez anos, a indústria de salmão reduziu os níveis de ômega-3 EPA e DHA para manter os recursos marinhos, o que, consequentemente, diminuiu o teor de ômega-3 do salmão em 50% e, logo, seu valor nutricional", reforça Saviani.
O Veramaris® alivia a pressão sobre a pesca excessiva de peixes selvagens, permitindo que a indústria de salmão se torne um produtor sustentável de peixes e, ao mesmo tempo, melhora a biodiversidade marinha e eleva os níveis de ômega-3 no filé de salmão disponível para alimentação humana. "O salmão, em particular, contém proteínas de alto valor nutritivo para a alimentação humana e oferece diversos benefícios para a saúde. Neste cenário, nosso objetivo é de preservar a biodiversidade marinha, garantir alimentos mais saudáveis e nutritivos para as pessoas e ajudar a indústria a empregar práticas ainda mais sustentáveis, especialmente no que diz respeito aos recursos marinhos", finaliza.
A solução faz parte de uma das seis plataformas de sustentabilidade da iniciativa We Make It Possible ("Nós tornamos isso possível", em português), reduzir a dependência dos recursos marinhos, criada pelo negócio de Nutrição e Saúde Animal da companhia. A iniciativa está alinhada com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU — Organização das Nações Unidas — e tem, como um dos seus comprometimentos, criar fontes alternativas de ômega-3 EPA, DHA e proteínas, melhorar os valores nutricionais dos produtos de aquicultura para evitar o excesso da pesca e, ao mesmo tempo, preservar a proteína natural para alimentação humana.
Fonte: Assessoria de Imprensa DSM
Fonte: Assessoria de Imprensa DSM