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13/05/2022
Após adquirir a startup de biotecnologia Regenera, com sede em Campinas (SP), por R$ 20 milhões, a Ourofino Saúde Animal, sediada em Cravinhos, também no interior paulista, lançou a inovadora terapia com células-tronco especialmente voltada para cães. As pesquisas com células-tronco revolucionaram a medicina tradicional e cada vez mais ampliam sua importância no tratamento dos cães.
O tratamento contribui para a longevidade de pets, pois oferece melhor qualidade de vida no dia a dia, reduzindo sintomas como dores e impossibilidade de movimentos. Além disso, evitam os efeitos colaterais que um tratamento convencional e prolongado com medicamentos poderia oferecer. O tratamento com células-tronco passou a ser regulamentado pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) em outubro do ano passado.
Denominada de NeoStem, a plataforma é patenteada e indicada para todas as raças de cães que apresentam osteoartrose (doença que atinge ossos e articulações, reduzindo a mobilidade), sequelas de cinomose (provocada por vírus e que pode deixar graves sequelas neurológicas) e ceratoconjuntivite seca (também chamada de “olho seco”, que afeta a produção de lágrimas pelas glândulas lacrimais do animal).
De acordo com Tabatha Kalenski, analista técnica da Ourofino e médica-veterinária, as células são extraídas de animais que vão para procedimentos cirúrgicos eletivos, como, por exemplo, a castração. “Esses animais precisam ser jovens, de até dois anos, pois a qualidade das células-tronco cai com o passar dos anos. O animal passa por uma bateria de exames para comprovar que é saudável, e quando ele é submetido a um procedimento cirúrgico eletivo, o material que já é removido na castração, como a retirada de úteros e ovários, é encaminhado para o laboratório, onde é feita a extração de células-tronco do tecido adiposo visceral. Esses animais não são submetidos a um procedimento exclusivo para a coleta de material de células-tronco”, explica.
O procedimento cirúrgico nos animais é feito em clínicas veterinárias parceiras, que informam a Ourofino de quando o procedimento será realizado. “No laboratório acontece uma série de processos biotecnológicos. Depois de extraídas, as células passam por uma série de controles de qualidade, são multiplicadas e ficam estocadas a uma temperatura de 80 graus negativos, até que haja solicitação por parte de um veterinário para tratar um animal”, completa Tabatha.
O mercado pet cresceu 22% no ano passado e está em franca ascensão. Somente no Brasil, estimativas apontam para mais de 140 milhões de animais de companhia, que exigem uma série de cuidados dos seus tutores. Os dados são do Instituto Pet Brasil.
Em 2021, a Ourofino obteve receita líquida de R$ 905 milhões, 24% maior do que o registrado no mesmo período de 2020. O segmento de animais de companhia representa 13% dos negócios da empresa.
Fonte: Assessoria de Imprensa Ourofino Agrociência - ComTexto Comunicação Integrada
Fonte: Assessoria de Imprensa Ourofino Agrociência - ComTexto Comunicação Integrada