Pecuarista de leite na região de Castro, Dowie Groenwold é criterioso. Há anos observa o comportamento de cultivares em campo e realiza análises bromatológicas antes de definir o que vai compor a dieta dos animais. “Ter um híbrido de qualidade é fator decisivo para conseguir o máximo aproveitamento da produção de leite”, diz. Sempre em busca de novos patamares, Groenwold chamou a atenção na safrinha deste ano ao obter um rendimento bem acima da média, com o precoce 2A521. “O híbrido atingiu 82 toneladas por hectare e demonstrou alta concentração de nutrientes na conversão leiteira”.
Sempre atento à escolha da semente, ao ponto de colheita, à altura de corte e ao manejo adequado, o paranaense Lucas Rabbers também contabilizou resultados acima da média na produção de leite com o híbrido 2A521, alcançando 70 toneladas de silagem por hectare.
Tanto na produção de leite quanto de corte, a silagem de milho se destaca por apresentar bom volume de grão e massa verde, excelente qualidade de fermentação, alto valor energético e ótima aceitação dos animais pela fácil digestibilidade. “Uma dica importante no planejamento é contar com o apoio de um técnico que irá avaliar o híbrido específico para a cobertura geográfica do produtor, levando em conta microclima, tipo de solo, estresse hídrico e pressão de pragas e doenças”, enfatiza o engenheiro agrônomo e líder de Marketing da Forseed, Aldenir Sgarbossa. “Hoje a combinação entre biotecnologia, genética e manejo permite atingir níveis de produção e qualidade de silagem jamais imaginados anos atrás”, diz.
Antonio Francisco Milan é outro produtor paranaense a comemorar o resultado do investimento. Na propriedade, em Teixeira Soares, obteve 81,5 toneladas de silagem com o precoce FS620PWU para alto investimento. “O ideal é verificar se o híbrido tem capacidade para proporcionar produtividade com estabilidade e sanidade, ou seja, entregar resultado em todas as frentes”, conclui.