O complexo portuário de Itaqui, na capital do Maranhão, ganhou uma nova base de distribuição de combustíveis. A Raízen iniciou, no fim de maio, as operações do terminal ferroviário de São Luís, maior base privada já construída e operada pela empresa e que deve se tornar o ponto primário de importação de derivados e de exportação de etanol, interligando refinadores privados do Brasil e do exterior.
Com investimento de R$ 200 milhões, o novo terminal tem capacidade para movimentar 1,5 bilhão de litros de combustíveis por ano e pode armazenar até 80 milhões de litros gasolina A, Diesel S 10 e S500.
Construído em terreno de 140.000 m² na retroárea do Porto de Itaqui, no polo industrial de São Luís, o terminal vai multiplicar a oferta de combustíveis na área de influência do porto, afetando positivamente os Estados do Maranhão, Piauí, Pará, Tocantins e Mato Grosso, além de funcionar como HUB de cargas para outros portos nos estados da região Norte e Nordeste. O investimento estratégico em infraestrutura ajudará a reduzir custos na cadeia produtiva agrícola e de transportes da região, além de trazer benefícios para o Maranhão - como os quase 1.000 empregos diretos e 500 empregos indiretos gerados no período de obras, 50 empregos diretos ligados à operação e a contratação preferencial de materiais e serviços da região.
O novo terminal de São Luís se integra a uma malha de bases ferroviárias novas, recém-construídas pela Raízen em Porto Nacional (TO) e Marabá (PA), além das bases ferroviárias existentes em Teresina e Açailândia. Este grupo de terminais e bases de distribuição foram concebidos para serem os ativos mais eficientes da companhia a longo prazo, operando grandes composições ferroviárias conectadas pela malha ferroviária da Ferrovia Centro-Atlântica S.A na região. Também haverá aumento da área de influência após a expansão da Ferrovia Norte-Sul.
"A inauguração do terminal de Itaqui é um importante marco logístico e econômico para o País, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Em um momento tão incerto que enfrentamos atualmente, a nova operação irá gerar empregos e movimentará o setor positivamente, ajudando na manutenção de setores essenciais da economia, reduzindo custos e otimizando processos", comemora Antonio Simões, vice-presidente de Logística, Distribuição e Energia da Raízen.