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19/11/2019
Produtividade. Esta é a palavra-chave do setor sucroenergético. E os números comprovam os bons caminhos. Segundo à UNICA, na safra 2018/19, a produção nacional foi de 620 milhões de toneladas de cana-de-açúcar. O número refletiu em 29 milhões de toneladas de açúcar, 33 bilhões de litros de etanol e 21,5 TWh para a rede elétrica, por meio da bioeletricidade.
Mas o segredo da produtividade não é apenas um. Os resultados dependem de vários fatores, como métodos de manejo, preparo do plantio, uso de tecnologias e escolha dos defensivos. Afinal, as pragas são grandes inimigas das lavouras de cana-de-açúcar, incluindo a cigarrinha (Mahanarva sp.), que causa uma impactante redução na produtividade da cultura, conforme explica a pesquisadora científica Leila Luci Dinardo-Miranda, do Centro de Cana do IAC (Instituto Agronômico de Campinas).
“A cigarrinha provoca redução na produtividade de colmos e ainda no teor de açúcar na cana, aumentando o de fibra. Essa redução da produtividade é diferente em cada variedade: umas são mais afetadas que outras; umas perdem mais que outras. O tamanho da planta ao ser atacada, também interfere nos danos causados pela cigarrinha: quando as plantas estão muito pequenas no momento de ocorrência das cigarrinhas, o dano é muito maior do que quando as plantas estão grandes. Essa perda pode ir de 20%, 30% a 40% na produtividade. Em alguns casos, de variedades muito suscetíveis, atacadas quando estão muito pequenas, a perda pode ser de 60% na redução da produtividade”, observa a pesquisadora.
Hoje, segundo Leila, o controle das cigarrinhas é feito com o uso de fungos, em uma área menor. “Já se utilizou mais no passado. Hoje ainda é usado o controle biológico, com aplicação de Metarhizium anisopliae, que é um fungo, mas o controle em grande parte da área é químico, com inseticidas”, conta. Entretanto, há apenas dois grupos registrados para o controle de cigarrinhas no mercado nacional. “Até uns 10, 15 anos atrás, uma única aplicação bastava. Hoje, são necessárias duas aplicações em muitas áreas. Em algumas, são necessárias três aplicações, e isso é um grande problema”.
Para a pesquisadora, este acréscimo nas aplicações pode ser um indício do aumento da resistência das populações da praga aos produtos utilizados. “Em muitas áreas, o controle ainda é muito eficiente, bastando uma aplicação; mas em diversos locais, são necessárias mais que uma aplicação. É claro que aplicações malfeitas, com dosagem errada de produto, etc. interferem na eficiência e podem ser a causa da baixa eficiência dos produtos. Mas, em outros casos, onde se faz tudo certinho, os produtos são pouco eficientes porque as populações de cigarrinha na área já estão resistentes”.
Desta forma, para manterem a produtividade da cana-de-açúcar, os produtores do setor buscam inovações que protejam as lavouras e mantenham os resultados. “Por causa dessa resistência em certas áreas, e até mesmo em locais em que ela ainda não é observada, é muito importante que novas moléculas sejam introduzidas para o controle de cigarrinha, para que os produtores possam fazer uma rotação de produtos no controle e com isso reduzir o risco de resistência nas populações”, conclui Leila.
IHARA lança no Brasil molécula inédita e exclusiva no combate às pragas
Há mais de 50 anos no mercado, a IHARA desenvolve soluções para proteção da agricultura brasileira, sendo hoje uma das principais plataformas do mercado nacional à inovação e
qualidade das empresas internacionais de proteção de cultivos. Acompanhando as demandas do campo, a IHARA traz ao Brasil a molécula inseticida Dinotefuran, inédita e exclusiva no combate às principais pragas da agricultura.
As pesquisas sobre a efetividade da molécula no controle de pragas foram iniciadas no Brasil na década de 1990. Desde então, sua alta e rápida eficiência no controle de pestes já foi comprovada. Além disso, Dinotefuran possui solubilidade e sistemicidade superior aos demais grupos de moléculas semelhantes. Esta molécula exclusiva e inédita no Brasil já é utilizada nos Estados Unidos, Austrália, China, Indonésia e Japão.
Para combater cigarrinhas, a força de Dinotefuran estará presente em Maxsan. O inseticida com poder de outro mundo no combate às pragas apresenta um novo patamar de produtividade às lavouras. Além de Maxsan, focado no combate de todas as fases da cigarrinha e também da mosca-branca, o portfólio dos produtos movidos a Dino completa-se com os lançamentos Zeus, que agrega superioridade no controle de percevejos; e Spirit SC, que tem como alvo as principais pragas do café, o bicho-mineiro, ferrugem e a cigarra do café. Para saber mais, acesse: www.protejaseucultivo.com.br/maxsan-cana
Fonte: IHARA