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28/09/2021
A UISA (antiga Usinas Itamarati) – líder no segmento de Bionergia e Açucar, há dois anos recebeu a missão de implantar automação, foi quando o executivo Rodrigo Gonçalves, ingressou na UISA como CIO com esta missão de acelerar a transformação digital, seguindo a direção de um dos maiores acionistas para que a UISA deixasse de ser apenas uma empresa de Agro, mas sim uma companhia de inovação.
Começando do zero, a TI sob liderança de Rodrigo Gonçalves criou um ecossistema digital para mudar o foco para inovação. Nesta época, começaram com a implementação do RPA da AutomationEdge integrado com chatbot na interface do whattsapp, em uma parceria com a Quality Nextech, especializada em auxiliar seus clientes no desenvolvimento de soluções digitais, integrações de serviços, automação de processos com RPA, outsourcing de TI e GRC. O CIO da empresa ressalta que o RPA aumentou a produtividade da empresa dando visibilidade para a informação. “O que aumenta a produtividade é ter informação. Informação selecionada em tempo real, vai além da automação dos processos repetitivos. É muito mais valioso. Prezamos em conceder informação com governança para tomada de decisão, velocidade, agilidade e qualidade, que não precisa depender do ser humano. O robô segue as regras e a informação é precisa para tomada de ação muito mais rápida e assim colaborar para aumentar a produtividade de toda a companhia”, afirma o executivo.
A implantação do RPA foi uma das primeiras iniciativas para popularizar a automação internamente na UISA, batizada de Sugar “Rapidamente caiu no gosto geral dos nossos colaboradores e desde então, temos mais de 43 processos automatizados e uma meta, automatizar 5 processos por mês ainda em 2021”, explica Rodrigo Gonçalves, CIO da UISA.
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Segundo Rodrigo, a empresa tem muita informação e claro que os executivos são reativos e buscavam praticidade. “Por isso, encontramos na Quality com o RPA da AutomationEdge, a solução perfeita para todos os nossos problemas”, ressalta Gonçalves. Animados com os resultados, em 2020, em plena pandemia, o RPA foi implantado na automação industrial, automação agrícola e chão de fábrica e os resultados começaram a parecer. “Perguntamos tudo ao Sugar, desde como estão as vendas de energia elétrica, informação da produção, fluxo de caixa diário, mensal, plano de vendas, metas de vendas, até eficiência. São 10 indicadores, processos automatizados, tudo disponibilizado para os acionistas. Em 5 segundos a alta gestão recebe as respostas via sugar (RPA)”, comemora Gonçalves.
Antes do RPA, o CIO esclarece que a empresa não levava as informações para a alta gestão e com o RPA os dados foram democratizados, sem precisar estar logado em nenhum sistema, as informações são devolvidas pelo chatbot mesmo na interface do whatsapp.
Na segunda onda do RPA, a TI da UISA automatizou tudo, desde reset de senha, RH, atendimento de folha, além de indicadores gerenciais. Rodrigo explica que diariamente, às 14 horas os acionistas recebem as informações e descem a escalada de cobrança. No dia que está com perda de produção, perda de eficiência, começam as cobranças. A alta gestão consegue ver como está o fluxo de caixa de 90 dias no whatsapp, recebendo a imagem, tudo feito pelo robô, se tem algum gap ele faz tudo. “Para a empresa é o RPA que está fazendo todo o processo dele, por exemplo, mas para os decisores é o Sugar - chatbot, – apelido do robô Automationedge, que está por trás e centraliza as informações no whatsapp” ressalta Gonçalves.
Atualmente, o RPA está implantado nos departamentos de RH, Financeiro, Industrial, Agrícola, TI, Suprimentos e Logística e a UISA já mira o futuro do RPA também na área comercial para promover a transformação do relacionamento com o cliente. “Com o RPA, quando plantamos a cana, conseguimos acompanhar todo o processo, desde o preparo do solo, até colheita, comercial e logística”, conta o CIO. A UISA mantém uma cidade com mais de 100 mil habitantes na cogeração de energia e hoje sabem quanto cogeram de energia por hora. “Unir automação comercial agrícola com a TI, traduziu as informações para a alta gestão, esse foi o maior valor alcançado com o time da Quality Nextech”, informa Gonçalves.
Pandemia acelerou a Transformação Digital
A pandemia acelerou a transformação digital na UISA e segundo Rodrigo, a decisão de adotar e implantar o RPA foi assertiva, pois a contratação aconteceu um pouco antes da pandemia. “Podemos considerar que TI é responsável por um crescimento de 100% da UISA, mediante as decisões tomadas e a automação e processos com certeza responde hoje em 15% pelo aumento do nosso faturamento, hoje na casa de 1.2 bilhões”, ele ressalta.
Sempre de olho na produtividade, o RPA permitiu ainda a UISA aumentar a capacidade de carregamento diário que era de 30 caminhões e após a automação completa na fábrica de açúcar, atualmente são carregados 45 caminhões, sem aumentar o número de pessoas, sem aumentar o processo a partir da automação e ainda sem aumentar custos.
IOT no campo
O campo era a grande preocupação da UISA e hoje transformou a rotina da informação. São 1.250 pontos de IOT no campo, com celulares para coleta de dados e apontamentos em aplicativos sobre perda de colheita, por exemplo. Segundo Rodrigo, o colaborador que ganha por produção coleta as informações, encaminha ao escritório, é feita análise, mudança de configuração da máquina e nova entrada em linha, tudo em apenas 3 horas. Antes do RPA, o processo demorava 10 dias. O colaborador anotava as informações de campo, digitava em planilha excel, imprimia uma ficha, entregava para os líderes e as equipes perseguiam as máquinas para visualizarem os erros e aplicar a correção em um processo que demorava cerca de 10 dias. “Hoje sabemos qual máquina está trabalhando ou em manutenção, quanto gasta de Diesel e ganhamos 5 anos em cada colheita”, pondera o CIO.
Com 42 pessoas no time de TI e uma cadeira no conselho da empresa, Gonçalves reitera que o RPA aumentou a produtividade da TI como um todo. “O RPA contagiou nossos colaboradores, temos informação de qualidade e recentemente contratamos um treinamento avançado da Quality para atualizar todas as funções e envolver ainda mais nosso time”, conclui o empresário.
Próximos passos com a Quality
“Estamos de olho na Tokenização – blockchain –, queremos que os nossos clientes comprem o açúcar no supermercado e por meio de um QR Code, tenham o histórico de todo o caminho e origem do produto”, explica Gonçalves.
Em paralelo com a automação, a rastreabilidade completa está prevista para lançamento em agosto deste ano.
Ainda estão previstos ampliar a parceria com a Quality. “Queremos focar 100% no negócio e deixar o dia a dia para o parceiro. Vamos romper a barreira de TI voltada internamente e olhar exclusivamente para o nosso cliente final, afinal temos hoje RPA gerando informação de valor para o negócio e temos que extrair o melhor desta ferramenta”, finaliza Rodrigo Gonçalves.
A Quality auxilia seus clientes no desenvolvimento de soluções digitais, integrações de serviços, automação de processos com RPA, outsourcing de TI e GRC. Normalmente, inicia a transformação com o Outsourcing de TI, Data Center e Sistemas total do cliente, aplicando automação robótica de processos, aumentando a produtividade das Operações de TI, agregando com chatbots, BI, Machine Learning e desenvolvimento de canais digitais integrados e plataformas de negócios, concluindo com plataformas de GRC para melhor verificação, governança e controles internos de regras e regulamentações do segmento do cliente.
A empresa tem cases de sucesso em indústrias, aeroportos, varejos, comércios, telecom, saúde, Agrobusiness, hospitais, geradoras e distribuidoras de energia, óleo e gás, construção civil, seguros, transportes, prestadoras de serviços, clínicas, financeiras, bancos grandes e médios, além de instituições do governo federal e estadual, sendo uma das maiores empresas de TI do Brasil, com mais de 1.500 colaboradores, matriz no RJ, filiais em SP, PR e México.
Fonte: Assessoria de Imprensa Comunicação Vertical